XI
Vão preconceito que todos tem e negam ter.
XII (Delarge)
Deitei-me na cama, aprofundei-me em um sonho, encontrei-me com ela, mas nessa vez, sem o me. Chorei-me, em lágrimas que não queriam se secar-me. Sem vontade de acordar, acordei-me, com o sonho assassinado, em torno da minha intimidade, oração, esperança, a íntima descrença e...
XIII (Delarge)
Até quando serei um príncipe? Sim, um príncipe. Não de um conto de fadas... mas o que vive nele: sem naturalismo, com um amor efêmero-vegetariano em itálico. Com outros ao meu redor, também amando... amandie... à mademoiselle.
XIV (Delarge)
Tudo que eu vi...
tudo, tudo e eu me escolher...
ao ver-me em um abismo...
nada de escutar...
XV (Delarge)
Antipatia é o que tenho... tenho antipatia com a vida, então olho para a janela... tenho antipatia com a morte e não sei voar, por isso desisto de me jogar... então vou me matando aos poucos... porque por mais que eu tenha antipatia com a morte, não tenho antipatia com me matar aos poucos, mas quando alguém faz isso comigo...
Tenho antipatia com o sonho, por isso acordo.
Tenho antipatia com comida, mas também tenho com a fome.
Tenho antipatia com livros, mas também tenho antipatia de não estar lendo...
Tenho antipatia com o amor, que é o tempero, que faz parecer que eu amo mais...
A antipatia é o que tenho, é uma aversão selvagem: instintiva.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
VI - X (meus irmãozinhos)
VI (Delarge)
Porque estou mais ou menos? Estou mais ou menos, meus irmãozinhos, pelo fato de não adiantar você escrever algo bonito... e ainda sonhar errado, com o desejo de escrever mais bonito... estou mais ou menos porque queria ter o sonho certo...
VII (Delarge)
O travesseiro é um encosto que me aproxima da solidão, mas me impede de toca-la, o que a deixa muito triste... pelo meu não querer, o meu desencosto diante a solidão... que é o encosto em meu travesseiro, quando penso em você.
VIII (Delarge)
Ai, que delicia, como é bom se apaixonar, muito mais quando não se é correspondido! E tanta gente pensando que isso era ruim, que era culpa minha, que eu era egoísta e que eu estava morto... Se isso, ser otimista, é ruim, imagine só o que é bom...
IX (Delarge)
hoje eu acordei com vontade de fazer não coisas, como fumar boaconha, ou não coisas do tipo...
X (Mylena Miranda)
Já me arrependi do certo.. já me arrependi do errado, já me arrependi do que já fiz, já me arrependi do que não fiz.. o que me resta arrepender agora? parar de se arrepender? Ou arrepender de me arrepender?
Porque estou mais ou menos? Estou mais ou menos, meus irmãozinhos, pelo fato de não adiantar você escrever algo bonito... e ainda sonhar errado, com o desejo de escrever mais bonito... estou mais ou menos porque queria ter o sonho certo...
VII (Delarge)
O travesseiro é um encosto que me aproxima da solidão, mas me impede de toca-la, o que a deixa muito triste... pelo meu não querer, o meu desencosto diante a solidão... que é o encosto em meu travesseiro, quando penso em você.
VIII (Delarge)
Ai, que delicia, como é bom se apaixonar, muito mais quando não se é correspondido! E tanta gente pensando que isso era ruim, que era culpa minha, que eu era egoísta e que eu estava morto... Se isso, ser otimista, é ruim, imagine só o que é bom...
IX (Delarge)
hoje eu acordei com vontade de fazer não coisas, como fumar boaconha, ou não coisas do tipo...
X (Mylena Miranda)
Já me arrependi do certo.. já me arrependi do errado, já me arrependi do que já fiz, já me arrependi do que não fiz.. o que me resta arrepender agora? parar de se arrepender? Ou arrepender de me arrepender?
I-V (meus irmãozinhos)
I (Delarge)
Precisamos abrir mais a boca para falar... mas eu escrevia de um jeito livre... e existe sim poesia em prosa... eu chamo de poesia o modo livre de se escrever, ou somente criar, assim como um quadro, rimando ou não, mas rimas é como pintar, mas não é a única forma de trazer cores ao desenho... Candy com certeza deve saber disso, perguntem a ela, ela irá responder. Candy sempre responde bem. Ela é bem legal. Eu não, eu respondo, mas talvez, quando consciente, de boca fechada... pode parecer estranho, mas é melhor do que parecer comum porque não é comum... comum é normal e normal é ruim... se estiver a procura do que é normal, saia daqui, agora, porque nem eu, nem Candy, nem nenhuma das pessoas que gosto e que gostam de mim, são normais, ou coisa do tipo...
II (Delarge)
Falar para ser amado e amar para escutar...
III (Delarge)
Ah, Candy Jones... em um poema seu, duas frases que não saíram mais da minha cabeça " rima é como se estivéssemos pintando " e a outra " hoje eu sonhei que estava de cabeça para baixo, é o que eu me lembre eu acho " frases do poema Reflexo da Escuridão. E outra frase de outro poema seu, que ficou em minha cabeça foi " a overdose da arte " e " a overdose sem dose... " depois, não sei se logo depois que ela disse isso eu soltei uma outra frase " ...a dose sem overdose " ou será que ela mesma disse? Não lembro... mas sei que ficou em minha cabeça... o mais legal desses poemas é o modo moderno de escrever, no qual me identifico e que parece uma tradução de letra de rock!
" Eu sonhei com um escrivão
que sempre tocava o nariz no chão
parecia até uma legal sensação
isso parece uma alucinação
oh não oh não
estou perdendo minha razão " - Reflexo da escuridão - Candy Jones
IV (Delarge)
Talvez seja o fato de falarmos muito mal das drogas que elevam a curiosidade de experimenta-las... ao dizer que não há nada que presta e então descobrimos que no começo existe um gosto bom... um gosto muito muito bom... droga não é ruim, tem gosto bom e não faz bem... mas não faz bem depois, quando fica difícil largar e talvez até perigoso, perigoso continuar e largar. Na primeira vez e por enquanto única vez que fui no café filosofo, alguém levantou a mão para falar... passaram o microfone para o sujeito e este contou a história de sua avó, que tinha 85 anos de idade, estava em pé, cheia de saúde e fumava, nunca teve nem um problema... disseram para ela parar de fumar, porque a droga fazia mal e poderia matar... arrancaram o cigarro dela, não deu nem uma semana e ela morreu e vocês sabem muito bem porque, não é mesmo, meus irmãozinhos?
V (Espantalho)
A solidão é algo intrigante... "Ela é boa quando é passageira, o homem não viveu para ficar sozinho" Aproveite-a, faça dela uma arte. "Morra sozinho ou viva de amor" e não terá rasão de mágoa...
A escolha?
A escolha é sua?... Mas e a escolha que não tem?... A escolha que vieste e não viera? Tudo está a bem.
Como dissera O doutor Jobs da padaria: - Na vida não há perguntas e respostas? - Isso jamais fora respondido
Resumo: A sapa de Sapopemba, trata seus sapos aos sopapos
Precisamos abrir mais a boca para falar... mas eu escrevia de um jeito livre... e existe sim poesia em prosa... eu chamo de poesia o modo livre de se escrever, ou somente criar, assim como um quadro, rimando ou não, mas rimas é como pintar, mas não é a única forma de trazer cores ao desenho... Candy com certeza deve saber disso, perguntem a ela, ela irá responder. Candy sempre responde bem. Ela é bem legal. Eu não, eu respondo, mas talvez, quando consciente, de boca fechada... pode parecer estranho, mas é melhor do que parecer comum porque não é comum... comum é normal e normal é ruim... se estiver a procura do que é normal, saia daqui, agora, porque nem eu, nem Candy, nem nenhuma das pessoas que gosto e que gostam de mim, são normais, ou coisa do tipo...
II (Delarge)
Falar para ser amado e amar para escutar...
III (Delarge)
Ah, Candy Jones... em um poema seu, duas frases que não saíram mais da minha cabeça " rima é como se estivéssemos pintando " e a outra " hoje eu sonhei que estava de cabeça para baixo, é o que eu me lembre eu acho " frases do poema Reflexo da Escuridão. E outra frase de outro poema seu, que ficou em minha cabeça foi " a overdose da arte " e " a overdose sem dose... " depois, não sei se logo depois que ela disse isso eu soltei uma outra frase " ...a dose sem overdose " ou será que ela mesma disse? Não lembro... mas sei que ficou em minha cabeça... o mais legal desses poemas é o modo moderno de escrever, no qual me identifico e que parece uma tradução de letra de rock!
" Eu sonhei com um escrivão
que sempre tocava o nariz no chão
parecia até uma legal sensação
isso parece uma alucinação
oh não oh não
estou perdendo minha razão " - Reflexo da escuridão - Candy Jones
IV (Delarge)
Talvez seja o fato de falarmos muito mal das drogas que elevam a curiosidade de experimenta-las... ao dizer que não há nada que presta e então descobrimos que no começo existe um gosto bom... um gosto muito muito bom... droga não é ruim, tem gosto bom e não faz bem... mas não faz bem depois, quando fica difícil largar e talvez até perigoso, perigoso continuar e largar. Na primeira vez e por enquanto única vez que fui no café filosofo, alguém levantou a mão para falar... passaram o microfone para o sujeito e este contou a história de sua avó, que tinha 85 anos de idade, estava em pé, cheia de saúde e fumava, nunca teve nem um problema... disseram para ela parar de fumar, porque a droga fazia mal e poderia matar... arrancaram o cigarro dela, não deu nem uma semana e ela morreu e vocês sabem muito bem porque, não é mesmo, meus irmãozinhos?
V (Espantalho)
A solidão é algo intrigante... "Ela é boa quando é passageira, o homem não viveu para ficar sozinho" Aproveite-a, faça dela uma arte. "Morra sozinho ou viva de amor" e não terá rasão de mágoa...
A escolha?
A escolha é sua?... Mas e a escolha que não tem?... A escolha que vieste e não viera? Tudo está a bem.
Como dissera O doutor Jobs da padaria: - Na vida não há perguntas e respostas? - Isso jamais fora respondido
Resumo: A sapa de Sapopemba, trata seus sapos aos sopapos
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